Capitolina Revista

 Aviões de papel. Um capítulo.

Garrafas de luz

Para descobrir aqui.

AVIÕES DE PAPEL fotografados


"AVIÕES DE PAPEL é um romance de Paulo Kellerman, publicado pela Minimalista em 2020.
AVIÕES DE PAPEL fotografados é um ebook que representa a versão fotográfica desse romance, na visão de Teresa Maria dos Santos. Para cada capítulo foi escolhida uma fotografia representativa da temática ou ambiência do texto, propondo assim uma viagem diferente e uma perspectiva única das palavras, estórias e sentimentos presentes no livro."

Disponível aqui.

Alma


Exposição de fotografia "Trilhos d'alma, sulcos de luz..."
Cristina Vicente
Casa da Cultura de Lourosa
Setembro de 2020

Vídeos

Aviões de papel - Vídeos #1 e #2.
Por Sandrine Cordeiro.

Aviões de papel



É domingo. A cidade está silenciosa e imóvel. Uma menina faz um avião de papel, escreve uma frase na asa, lança-o da varanda; vê-o aterrar no passeio e fica à espera que aconteça alguma coisa. Assim se inicia a viagem de um avião de papel que irá atravessar estórias e vidas, aproximando personagens e provocando acasos, testemunhando dramas e alegrias. Vinte e sete contos independentes cruzam-se para formar um romance de múltiplas vozes, estados de espírito, desassossegos, interrogações. Entre a angústia desesperada e o optimismo infantil, confrontam-se ângulos e pontos de vista, surgem espantos, subsistem dúvidas, espreitam esperanças. E as vidas seguem imprevisíveis, como voos incertos de aviões de papel; apenas a queda é certa.

Pré-reservas: minimalista.editora@gmail.com

Minimalista



Vamos à ópera

Apresentação do Projecto Traction / Ópera na Prisão.

Pois sou

A minha filha termina por estes dias o segundo ano de um curso de artes. Quando andava no secundário, ouviu de colegas que frequentavam outras áreas de estudo comentários sobre a irrelevância dos cursos de artes. Respondia algo do género: «Gostava de saber como aguentarias a tua vida sem música e cinema e pintura e literatura e jogos e fotografia e dança e todas as outras artes.» Costumam existir duas posições antagónicas: de um lado, um certo endeusamento dos criadores, como se fossem seres superiores a quem tudo é devido; do outro, um certo desprezo por quem cria, como se a arte nascesse do ar, dispensando a acção e o esforço. São os defensores desta última postura que vão perpetuando a velha ideia de que os criadores são pouco mais do que parasitas da sociedade; afinal, se neste momento parar de ser criada arte, no YouTube têm material suficiente para se entreterem durante uma vida ou duas. Que este pensamento subsista, é triste. Mas existe forma de o combater? Deverá haver por aí uma infinidade de propostas; portanto, não virá mal ao mundo se juntar a esse pacote mais algumas sugestões; simples e utópicas. Primeiro passo: perceber claramente que existe uma diferença entre cultura e entretenimento; não se chega a lado nenhum sem antes aceitar que uma coisa é estimular o pensamento, a acção, a curiosidade, as emoções, o sonho ou a liberdade e outra coisa é distrair ou divertir. Segundo passo: apelar àqueles criadores que se encontram em pedestais que desçam até cá abaixo e percebam que se os seus egos conversarem com os egos dos outros talvez possam nascer ideias bonitas. Terceiro passo: os defensores da teoria do artista-parasita compreenderem que o trabalho artístico é isso mesmo, trabalho; ou seja, merecedor de respeito e remuneração justa. Quarto passo: aproximar criadores e públicos numa relação de pares; nem o criador é um deus alvo de veneração, nem o público é uma entidade anónima e passiva; são pessoas. Como fazer isso? Por exemplo, criando residências artísticas de longa duração em que criadores e público-tornado-criador participam na concepção de projectos concretos (peças de teatro, exposições, livros, álbuns de música); em que todos são pagos e portanto igualmente responsabilizados e valorizados; em que todos contribuem com as suas experiências e conhecimentos; em que os trabalhos criados são públicos e sujeitos a opinião. E porquê? Porque fazer parte do processo criativo aumenta o espírito crítico; porque quem tem coragem de participar activamente deixa de veicular sentenças vazias, pois passa a conhecer na pele os desafios, as dores e os prazeres da criação e produção de algo; porque quem faz e não se limita a falar conquista liberdade e respeito. Mas quem paga? Voltamos ao início: aqueles que acham que os recursos públicos apenas devem ser canalizados para pontes e hospitais e bancos por acaso aguentariam a vida sem música e cinema e pintura e literatura e jogos e fotografia e dança e todas as outras artes? Utópico? Pois sou.

Crónica para o Jornal de Leiria

O regresso


Com a reabertura do MIMO - Museu da Imagem em Movimento (Leiria) em 25/05/2020, volta a ser possível visitar a exposição Fotografar Palavras.

C

Como saber o que faz respirar a alma?

 

"Geografias corporais: dança, corpo e deficiência" é o resultado de um trabalho realizado com Ana Gilbert que associa ficção, fotografia e ensaio. Inclui um conjunto de contos inéditos que escrevi propositadamente para este projecto.
Pode ser visto e lido na revista Interface.

RESUMO
O projeto Geografias Corporais resulta de uma parceria entre dança, fotografia e literatura, entre artistas do Brasil e de Portugal, entre academia e arte. São narrativas imagéticas e literárias em torno do diálogo entre múltiplas corporeidades, com o intuito de desestabilizar a ideia de corpo normal como universal. Surge do interesse em analisar como corpos normativos e não normativos experienciam a dança como forma de habitar suas geografias corporais e de definir seus contornos físicos, psíquicos e discursivos na relação entre movimento e imobilidade. O trabalho foi realizado com participantes do grupo Te Encontro Lá no Cacilda, em 2018, configurando uma pesquisa artística. As narrativas de corporeidade produzidas ao dançar foram captadas e traduzidas em fotografias, configurando textos visuais que, posteriormente, somados a conversas entre fotógrafa e escritor, serviram de base para a criação de textos ficcionais.

Sem tristeza

A tristeza dá fome. Uma leitura da Patrícia Martins.

O bem dos outros

Crónica para o Jornal de Leiria.

Contamos com todos

Um conto quase tão velho como eu a quem o Bruno Batista deu nova vida.

#ficaemcasa

Oferta de um ebook. Trata-se de um livro inédito.
Basta pedir por mail.





Amira

Crónica para o Jornal de Leiria.
# 81.

Por vezes, parece que o tempo pára












Para onde vai o tempo?
Uma edição da Rede Europeia Anti-Pobreza
Apesentação em 15/02/2020
(Fotos: Licínio Florêncio)

Banda sonora para 2020

She felt the pain of dreaming...

Estrelas

Uma animação de Maraia.

Envelhecer

Crónica para o Jornal de Leiria.
# 80.