Aviões de papel



É domingo. A cidade está silenciosa e imóvel. Uma menina faz um avião de papel, escreve uma frase na asa, lança-o da varanda; vê-o aterrar no passeio e fica à espera que aconteça alguma coisa. Assim se inicia a viagem de um avião de papel que irá atravessar estórias e vidas, aproximando personagens e provocando acasos, testemunhando dramas e alegrias. Vinte e sete contos independentes cruzam-se para formar um romance de múltiplas vozes, estados de espírito, desassossegos, interrogações. Entre a angústia desesperada e o optimismo infantil, confrontam-se ângulos e pontos de vista, surgem espantos, subsistem dúvidas, espreitam esperanças. E as vidas seguem imprevisíveis, como voos incertos de aviões de papel; apenas a queda é certa.

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