(Estão num quarto de hotel, estendidos na cama enorme já um pouco desordenada; ele está completamente nu, ela permanece vestida e calçada. Ela beija-lhe o sexo com alguma sofreguidão, enquanto ele se contorce ligeiramente, de olhos fechados e respiração agitada. A chuva bate com violência na janela, provocando um ruído monocórdico, quase hipnótico; há pouca luz no quarto, uma quase ausência de cor.)
ELE (abrindo de súbito os olhos, agitando-se nervosamente, tentando afastá-la; num tom de voz quase sufocado): Calma, espera aí.
(Ela prossegue durante alguns segundos; depois, afasta a boca do sexo dele e fica a olhá-lo, talvez decepcionada.)
ELE (num tom falsamente desprendido, incapaz de disfarçar a ansiedade): Temos tempo. (Sorriso embaraçado.)
(Ela afasta-se um pouco dele, sem o olhar; suspira, quase imperceptivelmente; descalça-se, atirando os sapatos para longe; depois, começa a despir-se, indiferente ao olhar apreciativo dele.)
ELE (sorrindo de novo, tentando aparentar controlo; num tom algo sobranceiro, algo arrogante): Não fazes isto ao teu marido, pois não?
ELA (olhando-o, surpreendida): Broches? Claro que faço. (Ri, enquanto despe o soutien e o deixa cair ao chão.) Sempre que posso. (Aproxima-se um pouco dele, repentinamente séria. Pausa breve.) Não me digas que pensas que o faço apenas para te dar prazer. (Ele agita-se um pouco, nervoso; talvez envergonhado. Ela sorri, tentando parecer carinhosa.) Oh querido, faço-o porque gosto. Porque me dá prazer fazê-lo. (E ri, de novo.)
(Pausa breve. Ela pega-lhe o sexo, acaricia-o com os dedos; depois, recomeça a beijá-lo. Ele fecha os olhos, sentindo o corpo tenso; suspira ruidosamente. Talvez se concentre no som da chuva, tentando ausentar-se um pouco; distrair-se, num esforço ingénuo de retardar ao máximo a ejaculação, como aconselham nas revistas; ou apenas para não se sentir tão idiota.)
ELE (abrindo de súbito os olhos, agitando-se nervosamente, tentando afastá-la; num tom de voz quase sufocado): Calma, espera aí.
(Ela prossegue durante alguns segundos; depois, afasta a boca do sexo dele e fica a olhá-lo, talvez decepcionada.)
ELE (num tom falsamente desprendido, incapaz de disfarçar a ansiedade): Temos tempo. (Sorriso embaraçado.)
(Ela afasta-se um pouco dele, sem o olhar; suspira, quase imperceptivelmente; descalça-se, atirando os sapatos para longe; depois, começa a despir-se, indiferente ao olhar apreciativo dele.)
ELE (sorrindo de novo, tentando aparentar controlo; num tom algo sobranceiro, algo arrogante): Não fazes isto ao teu marido, pois não?
ELA (olhando-o, surpreendida): Broches? Claro que faço. (Ri, enquanto despe o soutien e o deixa cair ao chão.) Sempre que posso. (Aproxima-se um pouco dele, repentinamente séria. Pausa breve.) Não me digas que pensas que o faço apenas para te dar prazer. (Ele agita-se um pouco, nervoso; talvez envergonhado. Ela sorri, tentando parecer carinhosa.) Oh querido, faço-o porque gosto. Porque me dá prazer fazê-lo. (E ri, de novo.)
(Pausa breve. Ela pega-lhe o sexo, acaricia-o com os dedos; depois, recomeça a beijá-lo. Ele fecha os olhos, sentindo o corpo tenso; suspira ruidosamente. Talvez se concentre no som da chuva, tentando ausentar-se um pouco; distrair-se, num esforço ingénuo de retardar ao máximo a ejaculação, como aconselham nas revistas; ou apenas para não se sentir tão idiota.)