Estão num bar, rodeados por fumo e gargalhadas estridentes. Olham-se por acaso e estudam-se mutuamente. Um deles levanta-se, caminha até ao outro. Sorrisos, bebidas partilhadas. O primeiro toque. E o olhar: convidando, aceitando.
Entram no hotel em silêncio, um pouco apressados, tentando dissimular a ânsia. Beijam-se; despem-se; fodem.
Depois: deitados, ainda um pouquinho ofegantes; confortáveis, quase saciados. E alguém pede, num murmúrio: diz que me amas; o outro corresponde, sem embaraço: amo-te. E adormecem, talvez felizes.
Não chegaram a dizer os respectivos nomes.
Entram no hotel em silêncio, um pouco apressados, tentando dissimular a ânsia. Beijam-se; despem-se; fodem.
Depois: deitados, ainda um pouquinho ofegantes; confortáveis, quase saciados. E alguém pede, num murmúrio: diz que me amas; o outro corresponde, sem embaraço: amo-te. E adormecem, talvez felizes.
Não chegaram a dizer os respectivos nomes.