Senti algum alívio quando percebi que começavas a desinteressar-te por fazer amor comigo. Já não te aproximavas, não me tocavas, não me beijavas; permanecias no teu canto da cama, imóvel e rígido, respirando devagar; depois: adormecias. E eu ficava um pouco triste; só um pouco, quase nada.
Quando o corpo começou a exigi-lo, experimentei satisfazer-me sozinha. Pensava em ti, fantasiava o teu desempenho; e tocava-me. Na verdade, não te recordava: reinventava-te. De certo modo, continuava a fazer amor contigo; mas de uma forma mais confortável e livre; sim: mais satisfatória.
Quando o corpo começou a exigi-lo, experimentei satisfazer-me sozinha. Pensava em ti, fantasiava o teu desempenho; e tocava-me. Na verdade, não te recordava: reinventava-te. De certo modo, continuava a fazer amor contigo; mas de uma forma mais confortável e livre; sim: mais satisfatória.